O Rombo nas contas públicas de 2023

 O governo federal brasileiro registrou um déficit primário de R$ 230,54 bilhões em 2023, segundo dados do Tesouro Nacional. O resultado corresponde a 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e foi o segundo pior da série histórica, iniciada em 1997.

O déficit primário é a diferença entre as receitas e despesas do governo, excluindo os juros da dívida pública. O rombo de 2023 foi 30,7% superior ao registrado em 2022, de R$ 176,9 bilhões.

O principal fator que contribuiu para o aumento do déficit foi o pagamento de precatórios, que somaram R$ 106,1 bilhões em 2023. Os precatórios são dívidas judiciais que o governo tem com cidadãos e empresas.

Outros fatores que contribuíram para o rombo foram o aumento das despesas com pessoal, que cresceram 5,5% em 2023, e a queda da arrecadação tributária, que diminuiu 0,2%.

O governo havia estabelecido uma meta fiscal de déficit primário de R$ 213,6 bilhões para 2023. No entanto, a meta foi superada em 7,8%.

O rombo nas contas públicas tem implicações negativas para a economia brasileira. Ele pode levar ao aumento da taxa de juros, à desvalorização da moeda e à redução do crescimento econômico.

Para reduzir o déficit primário, o governo precisa adotar medidas de controle das despesas e de aumento da arrecadação tributária.

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