O pastor evangélico Anderson Silva, líder da igreja brasiliense Vivo por Ti, recebeu ligações da Polícia Federal (PF) após ter pedido, em uma live com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que Deus "arrebentasse a mandíbula" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A transmissão aconteceu em maio de 2023 e a repercussão, em junho, fez com que o ministro da Justiça, Flávio Dino, acionasse a PF por incitação à violência.
Resumo da live
Na live, o pastor Silva disse que os religiosos precisam orar para "matar e quebrar dentes de adversários". Ao falar sobre pedir que Deus "arrebentasse" a mandíbula do chefe do Executivo, o parlamentar Nikolas Ferreira, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reagiu com risadas e ainda falou em "arrancar a cabeça" de inimigos.
Reação do pastor
No Instagram, o pastor Silva negou que tenha ameaçado o presidente Lula e afirmou que está sendo vítima de uma "perseguição". Ele disse que a expressão usada ao falar sobre o presidente da República teria sido uma metáfora.
Reação do ministro da Justiça
Após a repercussão da live, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que a frase que incita violência é "anticristã" e "criminosa". Ele anunciou que havia solicitado uma investigação sobre o episódio.
Análise
O texto relata um caso de incitação à violência por parte de um pastor evangélico e um deputado federal. As declarações foram feitas em uma live transmitida em maio de 2023 e repercutiram amplamente nas redes sociais.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, acionou a Polícia Federal para investigar o caso. O pastor Silva negou que tenha ameaçado o presidente Lula e disse que está sendo vítima de uma "perseguição".
O caso é um exemplo da polarização política que vem se intensificando no Brasil nos últimos anos. É importante lembrar que a violência nunca é a resposta e que todos devem respeitar o direito à livre expressão, mesmo que não concordemos com as opiniões alheias.