Em uma ação ousada, as forças armadas de Israel resgataram dois cidadãos argentinos que haviam sido sequestrados por um grupo radical palestino no sul da Faixa de Gaza. A operação, que durou cerca de duas horas, envolveu helicópteros, tanques e tropas de elite, e terminou com a libertação dos reféns e a morte de pelo menos dez militantes.
Os argentinos, que trabalhavam como voluntários em uma organização humanitária, foram capturados há três semanas quando visitavam um campo de refugiados. Eles foram levados para um local desconhecido e mantidos sob ameaça de execução.
O governo israelense não revelou como obteve a informação sobre o paradeiro dos reféns, mas afirmou que agiu com rapidez e precisão para garantir a sua segurança. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou a operação e disse que o país não tolera o terrorismo. "Israel está comprometido com a proteção dos seus cidadãos e dos seus amigos.
Não vamos permitir que ninguém seja vítima da violência e da crueldade dos nossos inimigos. Hoje, demonstramos mais uma vez a nossa capacidade e a nossa determinação de enfrentar qualquer ameaça", declarou. Os reféns argentinos, identificados como Juan Pérez e Martín González, foram levados para um hospital em Tel Aviv, onde passaram por exames médicos.
Eles não apresentavam ferimentos graves, mas estavam abalados emocionalmente. Eles agradeceram às autoridades israelenses pelo resgate e disseram que querem voltar para casa o mais rápido possível. O governo argentino também expressou a sua gratidão a Israel e condenou o sequestro. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, telefonou para Netanyahu e disse que o ato foi "uma violação dos direitos humanos e do direito internacional". Ele também pediu o fim da violência na região e o diálogo entre as partes envolvidas no conflito.