O interrogatório está agendado para a próxima quinta-feira, dia 22 de fevereiro. Na segunda-feira anterior (19), o magistrado já havia rejeitado o pedido da defesa do ex-presidente para adiar a oitiva. A alegação era de que os advogados de Bolsonaro não haviam tido acesso integral ao processo. No entanto, o ministro refutou essa obstrução aos autos, afirmando que o investigado teve acesso completo a todas as diligências e provas juntadas ao processo. O pedido negado hoje, segundo Moraes, não trouxe nenhum novo argumento.
Bolsonaro é um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada há quase duas semanas pela PF. Ele teve o passaporte apreendido e foi proibido de se comunicar com os demais investigados. De acordo com a PF, o grupo sob investigação é suspeito de tentar “viabilizar e legitimar uma intervenção militar” no Brasil.