Pirâmides do Egito

As Pirâmides são estruturas monumentais construídas em pedra e têm uma base retangular e quatro faces triangulares que convergem para um vértice. As Pirâmides do Egito são um mistério até nos dias de hoje, as principais e maior pirâmides egípcias são as dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos em Gizé. São famosas também as pirâmides astecas. A primeira Pirâmide foi construída à cerca de 4.500 anos atrás e até o fim do século XIX nenhum outro prédio em todo o mundo chegou ao seu tamanho. A única das 7 maravilhas do mundo que sobreviver foi a famosa pirâmide de Gizé. Outro mistério são os subterrâneos das pirâmides, que usam modelo e construções impressionantes.



Segundo alguns estudos, as pirâmides podem ter sido feitas, bem antes da chegada dos egípcios, algo que parece impressionante. Existe ainda uma crença de que as pirâmides do Egito Antigo seriam monumentos funerários, alguns profissionais especializados acham e defendem a ideia de que se tratava de sepulcros suntuosos também utilizados como lugar de adoração a Deus.

Os egípcios antigos tinham grande conhecimento de geometria e astronomia o que levou a especulação de que as pirâmides não foram construídas pelo homem, mas por uma raça alienígena que visitou o planeta Terra há milhares de anos.

Das mais de oitenta pirâmides já encontradas pelos arqueólogos no Egito, uma se destaca pela grandiosidade e impressionismo de suas dimensões, a grande pirâmide do faraó Quéops, soberano da IV dinastia. A imponente construção emerge das areias na planície de Gizé, margem ocidental do rio Nilo, a 8 km do Cairo, capital do Egito. Única das sete maravilhas do mundo antigo ainda em pé, durante 4000 anos foi a construção mais alta do mundo com espantosos 147 metros de altura. Próximo a pirâmide de Quéops, estão as pirâmides de seu filho, Quéfren, que o sucedeu no trono, o qual foi sucedido por Miquerinos, formando um complexo piramidal que até hoje fascina as pessoas no mundo todo.

Entre a III dinastia e a XII dinastias, durante um milênio (2630 e 1640 a.c), os egípcios construíram suas famosas pirâmides. Na III dinastia reinou o faraó Djoser, que encarregou o sábio Imhotep de construir seu túmulo, a primeira grande construção em pedra do Egito, a chamada pirâmide de degraus de Sacará. Foram os gregos, entretanto, que chamaram tais monumentos de pyramis (plural pyramides), o que resultou na palavra pirâmide em português. Ao que tudo indica a palavra grega não deriva de nenhum vocábulo egípcio, mas trata-se apenas do nome que os gregos davam a uma espécie de doce feito com farinha de trigo. Acreditam os estudiosos que os antigos gregos associaram humoristicamente as pirâmides a essa guloseima, provavelmente porque quando vistos à distância os monumentos lhes pareciam enormes bolos.

Os egípcios pregavam a imortalidade da alma e do corpo. O túmulo para um egípcio era o seu castelo da eternidade, e deveriam ser ricamente ornamentadas com tesouros, roupas, artefatos de cerâmica, objetos pessoais e até mesmo alimentos. As pirâmides egípcias destinavam-se aparentemente a servir de sepultura, além de serem o centro de um complicado e pomposo cerimonial religioso. Assim o atesta o conjunto de templos, monumentos e pirâmides auxiliares a elas vinculadas. A finalidade segundo a crença comum e alguns historiadores, era servir de tumba para preservar os despojos dos faraós, demonstrando, na sua grandeza, a própria grandeza dos mesmos. Tais crenças levaram os antigos egípcios a dedicarem atenção especial à edificação de seus túmulos.

Eles acreditavam que a sobrevivência após a morte dependia da preservação do corpo físico, por isso outro fato que marca a história do Egito é a mumificação dos corpos. Os corpos eram mumificados e o luto durava 70 dias, tempo que o corpo passa longe dos seus familiares, nas mãos dos embalsamares. Os egípcios acreditavam que os homens e os animais são compostos por sete elementos: alma, espírito, sombra, nome, coração (centro do pensamento), espírito luminoso e o corpo. Segundo a crença egípcia, a mumificação evita que esses elementos se dispersem quando a pessoa morre.

Construída cerca de 4500 anos atrás, a pirâmide de Quéops esta até hoje estruturalmente intacta. Monumento mais pesado já construído pelo homem (cerca de 31.200.000 toneladas), possui aproximadamente 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesando em média 2,5 toneladas, com alguns chegando a cerca de 50 toneladas. Sua altura de mais de 146 m só foi ultrapassada em altura no século XVI. Se a pirâmide fosse reduzida a cubos com 30 centímetros de lado e estes fossem colocados em fila, se estenderiam por uma distância igual a dois terços da
circunferência da terra no equador.

Estima-se que 80.000 homens trabalharam na construção da grande pirâmide, sendo que 10.000 seriam empregados permanentes e 70.000 seriam empregados temporariamente durante as cheias do rio Nilo. É um erro achar que o trabalho foi realizado por escravos, pois na verdade, as pessoas envolvidas na construção eram livres e voluntárias. E apesar do ritmo intenso, os trabalhadores sentiam-se satisfeitos em trabalhar para o faraó. Esta intensa motivação tinha como fonte a crença de que a dedicação ao faraó seria abençoada pelos deuses, significando melhores colheitas, bem-estar espiritual e pessoal, tendo-se em vista que o faraó é o representante dos deuses na terra. Por possuir um objetivo único e bem conhecido, ou seja, agradar ao faraó e consequentemente aos deuses, as equipes do projeto trabalhavam harmoniosamente, resultando em alta produtividade no canteiro de obras. Algumas equipes competiam entre si para mostrar o melhor trabalho para satisfazer aos deuses cujo espírito pairava sob todos.

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