Em análise a caso de assédio envolvendo o pastor Davi Passamani, desembargadores descredibilizam e até chamam mulher de 'sonsa'

 Em um caso de assédio envolvendo o pastor Davi Passamani, desembargadores da Justiça de Goiás descredibilizaram uma mulher que entrou com uma ação contra ele por assédio moral e sexual. Durante a análise do caso, um dos magistrados chegou a chamar a vítima de “sonsa” e outro afirmou que temas relacionados a assédio moral, sexual e racismo se tornaram "modismo".



As falas dos desembargadores foram realizadas durante uma sessão da 6ª Câmara Cível. O desembargador Silvânio Divino justificou que seus questionamentos tinham o objetivo de explorar a verdade real do processo, garantindo que nenhum aspecto fosse negligenciado de ambos os lados. Já o desembargador Jeová Sardinha reconheceu a seriedade do machismo e do racismo em nossa sociedade e ressaltou a importância de uma análise cuidadosa e contextual de cada caso para evitar julgamentos precipitados e erros.

A defesa da vítima afirma que casos que envolvem a dignidade sexual devem ser julgados com base nos fatos e provas que fazem parte do processo, não com julgamentos morais. Felizmente, na sessão posterior, o erro foi corrigido.

Infelizmente, a reportagem não conseguiu localizar a defesa do pastor Davi Passamani para obter um posicionamento até o momento da última atualização deste texto.

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