Circula nas redes sociais a informação de que o ex-jogador de futebol Daniel Alves, condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro, morreu no presídio na Espanha. É #FAKE.
A notícia falsa ganhou repercussão na internet após um usuário do X (antigo Twitter) escrever: “Informação que me chega é que o Daniel Alves se matou”. A postagem teve mais de 5 milhões de visualizações, e o termo “Daniel Alves” ficou entre os assuntos mais comentados no X, liderando os trending topics na noite de sábado (9) e na manhã deste domingo (10). O irmão de Daniel Alves, Ney Alves, desmentiu a informação em suas redes sociais, afirmando: “Vocês já condenaram o cara. O cara tá preso. Aí agora vocês querem ver meu irmão morto? Essas páginas que ficam espalhando essas coisas. Que Deus tenha misericórdia da vida de vocês”. A advogada do ex-jogador, Graciele Queiroz, também afirmou que a notícia da morte é falsa e disse que vai processar os perfis que a veicularam. Ela declarou: “As pessoas querem viralizar em cima da informação. Vocês querem matar o jogador Daniel Alves, mas não vão conseguir. Respeitem a família, estamos falando de pais idosos, irmão que estão a quilômetros de distância deles. Quanta bobagem, quanta falta de respeito”. Após a repercussão do caso, o usuário do X que havia feito a postagem sobre a suposta morte também voltou atrás, afirmando: “Gente, pelo amor de Deus, que repercussão é essa? Eu estou me referindo ao meu primo Danielzinho de Nova Iguaçu que tava sumido, mas já acharam ele com vida”.
Relembre o caso: Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro. A sentença, anunciada pelo tribunal de Barcelona em 22 de fevereiro, afirma que o brasileiro agrediu e abusou da mulher no banheiro da boate Sutton em 2022. O documento de 61 páginas declara que o tribunal considera provado que “o acusado agarrou bruscamente a denunciante, a derrubou ao chão e, impedindo-a de se mover, penetrou-a vaginalmente, apesar de a denunciante dizer que não, que queria ir embora”. Com isso, entende-se que “se configura a ausência de consentimento, com o uso de violência, e com acesso carnal”. A advogada do ex-jogador acredita na inocência do acusado e vai recorrer da decisão.