Historiadora mostra glúteos e faz dança erótica em palestra na UFMA: ‘A pedagogia que eu proponho é essa’

 

A Proposta Inovadora de Uma Historiadora na UFMA

Recentemente, uma palestra na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) gerou bastante repercussão ao desafiar normas convencionais de ensino e apresentação. A historiadora que conduziu o evento não apenas abordou temas relevantes de sua área, mas também realizou uma performance ousada, mostrando seus glúteos e dançando de forma erótica. Essa abordagem provocativa levantou questões importantes sobre educação, corpo e a pedagogia contemporânea.

A Proposta Pedagógica

A historiadora destacou que sua proposta pedagógica se fundamenta na ideia de que o corpo e a expressão pessoal são partes essenciais do aprendizado. Para ela, a educação não deve ser apenas um processo acadêmico, mas também uma experiência que envolva emoções e sensações. A combinação de teoria com a prática corporal busca desmistificar tabus e tornar o ambiente de aprendizado mais inclusivo e acessível.

A Reação do Público

A apresentação gerou reações diversas entre os alunos e professores presentes. Enquanto alguns consideraram a performance uma inovação necessária, outros expressaram desconforto com a abordagem. Essas reações contrastantes refletem a complexidade do debate sobre como a educação deve se adaptar às novas realidades sociais e culturais.

A Importância do Debate

Esse evento não só trouxe à tona questões sobre a liberdade de expressão no ambiente acadêmico, mas também ressaltou a importância de discutir como as práticas pedagógicas podem evoluir. A historiadora defende que a educação deve incluir diferentes formas de expressão, desafiando o status quo e promovendo um espaço para que todos se sintam à vontade para explorar sua identidade.

Contexto Cultural

Além de seu valor pedagógico, a performance pode ser vista como uma reflexão sobre a cultura contemporânea, onde as barreiras entre o acadêmico e o pessoal estão cada vez mais difusas. A historiadora utiliza seu corpo como uma ferramenta de protesto e de afirmação, sugerindo que a educação deve abranger a totalidade do ser humano, incluindo aspectos que muitas vezes são marginalizados.

A palestra da historiadora na UFMA serve como um exemplo provocativo de como a educação pode ser reinventada. Ao desafiar normas e utilizar a performance como meio de expressão, ela convida todos a repensar a relação entre conhecimento, corpo e pedagogia. Essa abordagem inovadora pode não apenas enriquecer o ambiente acadêmico, mas também abrir espaço para diálogos mais amplos sobre inclusão, expressão e a função da educação na sociedade contemporânea.

Leia, abaixo, a nota de esclarecimento da UFMA na íntegra.

"Nesta quinta-feira, 17, a historiadora Tertuliana Lustosa, na condição de palestrante convidada pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP, apresentou a sua pesquisa durante a Mesa-Redonda "Dissidências de gênero e sexualidades", em que reproduziu e performou uma de suas canções, considerada inapropriada para o momento e a construção do debate acadêmico-científico em que se encontrava.

Como sabido, a Universidade é um espaço plural e de diálogos, dedicado ao conhecimento, à diversidade de ideias e ao respeito mútuo. Por isso entendemos que a liberdade de expressão é um pilar fundamental da academia, mas também ressaltamos a importância de se manter um ambiente harmônico e respeitoso para todos os membros da nossa comunidade.

Por ser um lugar de múltiplas formas de conhecimento, os cursos, de graduação e de pós-graduação, possuem autonomia para discutir os variados temas que permeiam a nossa sociedade e que se apresentam com base em diversas teorias científicas. Ressalta-se. contudo, que a UFMA não compactua com quaisquer tipos de ações que possam desrespeitar os valores e princípios basilares da instituição.

Nesse sentido, a UFMA informa que está averiguando o ocorrido e tomará as providências cabíveis, após o comprometimento de ouvir todas as vozes, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico inclusivo, respeitoso e transparente.

Reafirma-se, por fim, que todos os esforços da Universidade buscam a melhoria de uma sociedade mais justa, inclusiva e comprometida com a pluralidade de vozes e saberes em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade."

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