Gabigol, atacante do Flamengo, foi suspenso por dois anos após tentar fraudar um exame antidoping. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). A pena começou a contar a partir da coletiva realizada no ano passado e se estenderá até 8 de abril de 2025. Cabe recurso.
Em seu pronunciamento, Gabigol alegou que não tinha intenção de fraudar o exame antidoping e mantém o otimismo em ser inocentado por instância superior. O jogador sonha em se tornar o maior artilheiro da história da Conmebol Libertadores.
O julgamento foi apertado, com o placar de 5 a 4 a favor da punição do atacante. Ele foi acusado de infração ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que se refere à “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”. O código prevê suspensão de até quatro anos em caso de condenação. A defesa contou com o testemunho de L.C. Cameron, bioquímico, que discutiu métodos e técnicas de detecção de exame antidoping. A denúncia foi feita no fim de dezembro, e a defesa enviou imagens da câmera de segurança do Centro de Treinamento Ninho do Urubu para corroborar a versão do atleta.
O jogador foi representado pela equipe do advogado Bichara Neto, que defendeu Paolo Guerrero na suspensão por doping nos tribunais da FIFA em 2017. O vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee, também participou da sessão em defesa do jogador.
Em resumo, Gabigol enfrenta uma suspensão de dois anos por tentativa de fraude em exame antidoping, mas continua a lutar por sua inocência.