Após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro passou dois dias na Embaixada da Hungria em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro.
A permanência de Bolsonaro no local foi confirmada pela sua defesa, que alegou que ele estava lá para manter contatos com autoridades do país amigo. Durante esse período, o ex-presidente conversou com diversas autoridades húngaras, atualizando os cenários políticos das duas nações.
Bolsonaro tem uma relação de proximidade com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, ambos sendo de extrema-direita. Orbán esteve presente na posse de Bolsonaro em janeiro de 2019 e, em abril do mesmo ano, recebeu Eduardo Bolsonaro em Budapeste. Os dois líderes também se encontraram mais recentemente na Argentina, durante a posse do presidente Javier Milei em dezembro de 2023. Orbán demonstrou apoio a Bolsonaro nas redes sociais, chamando-o de “um patriota honesto” e incentivando-o a continuar lutando.
Vale ressaltar que a permanência de Bolsonaro na embaixada foi um acontecimento relevante e atraiu atenção da mídia e das autoridades, como evidenciado pelas investigações da Polícia Federal e a cobertura do The New York Times.
